Santo Espírito
Ouve, com favor!
Em poder e graça insigne,
Mostra o teu amor!
Vem, Espírito Divino,
Hinário Evangélico 65.
De repente
Línguas de fogo
Dançam e brincam
Sobre a cabeça
Daquelas mulheres
Daqueles homens.
Línguas pairam sobre eles,
É o Espírito de Deus,
Que em um dos relatos da Criação
Também pairava sobre a face das águas
Exorcizando o mar
Silenciando o caos.
Tal como na Sarça,
As línguas de fogo.
É fogo que arde
Sem consumir
Mas que aquece a vida
Daquelas mulheres
Daqueles homens.
É língua
Que não separa
Como em Babel,
Mas une a igreja nascente:
Na proclamação,
No serviço,
No testemunho e
Na Eucaristia.
É ao redor da Mesa que
Aquelas mulheres
E aqueles homens
Aceitam o
Desafio de Ser
Pão do Cristo
Em um mundo cansado
de palavras mudas,
de discursos ensurdecedores.
O Fogo
Vem acompanhado do Vento.
No entanto, o Vento não o apaga,
Só venta,
Alenta,
Um Sopro acolhedor.
Vento,
Ventania que invade a casa e,
sem pedir licença,
Sopra, sopra, sopra tanto
Que levanta a saia da
Morena-Igreja.
E a Morena-Igreja,
- Nenhum pouco encabulada -,
Impulsionada pelo Espírito,
Tal como uma pipa
Nas mãos de uma criança,
Deixa-se embalar,
Bailar,
Dando cor e vida ao céu,
Tornando-se sinal
Do Reinado de Deus:
Uma Casa de irmãos.
Rev. Cláudio da Chaga Soares.
É pastor presbiteriano unido e
Desenvolve o seu ministério na
Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória – IPU.
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